Eu escreveria no eterno o seu texto apagado pela memória. Que era nossa experiência pro futuro imaginado. E eu escreveria os teus beijos e suas mãos pelo meu corpo que qualquer infeliz se sentiria amado.
Boa sorte e voa com os pés fincados no chão. Com a parede presa nas costas. E as mãos presas em seus pulsos que não escreve e deixam o barco seguir sem rota.
Você não levanta e eu não te trouxe pra dançar nesse verso e fazer magica. Dia de domingo. A luz do dia acesa e o interruptor do banheiro tem vida. Apaga e acende. A torneira pinga em tempo próprio. Acaba de inventar um novo relógio com seu tempo marcado pelo ritmo do que sinto.
Se é amor, acabo de criar melodia com as goteiras que pingam sem precisar que ninguém as seque. Se não é amor, ainda vou precisar de um pano limpo.
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